Curso Cálculo de Monovias
Curso Cálculo de Monovias
O curso tem por objetivo distinguir a grande variedade de equipamentos abrangidos pelas normas de projeto. Aborda realização de cálculos, visando facilitar a implementação de ações preventivas na fase de projeto de monovias e contribuindo assim para o cumprimento de requisitos legais quanto à elaboração de projetos.
O que são monovias?
A monovia é um equipamento utilizado para elevação e movimentação de cargas. Sua principal função é movimentar materiais de difícil locomoção, onde objetos de médio e grande porte, e principalmente pesados, são incapazes de serem transportados pelo homem.
Equipamentos de Elevação de Carga
O equipamento de elevação de carga com ciclo de trabalho rápido e altas velocidades não é projetado do mesmo modo que outro equipamento de pequeno porte para tarefas ocasionais. Para este equipamento não pode haver dúvidas quanto à necessidade de executar todas as verificações que parecem necessárias, para garantir a segurança do equipamento. Portanto, o fabricante deve decidir, em cada caso específico, quais partes do equipamento que ele está projetando devem ser analisadas e aquelas para as quais o cálculo é desnecessário. Isto porque ele teria com antecedência a certeza de que os cálculos somente confirmam um resultado favorável. Como é o caso de um componente padronizado que está sendo utilizado e que já foi devidamente verificado ou para verificações específicas previstas neste Documento Técnico, que certamente levam a um resultado favorável, dependendo da aplicação.
Se forem considerados, por exemplo, os cálculos para verificação à fadiga, é muito fácil observar que certas verificações são desnecessárias para equipamentos de serviços leves ou moderados, pois elas sempre levam à conclusão de que os casos mais desfavoráveis são aqueles resultantes da verificação da segurança em relação ao limite elástico, ruptura ou estabilidade.
Estas considerações mostram que os cálculos realizados de acordo com as normas de equipamentos elevação de carga podem tomar uma forma muito diferente de acordo com o tipo de equipamento que está sendo projetado. No caso de uma máquina simples ou de uma máquina que contém componentes padronizados, podem ser realizados de forma resumida, sem prejudicar a conformidade da máquina com os princípios estabelecidos nas normas de projeto.
Algumas explicações são desejáveis para o comprador, que pode se sentir desnorteado pela extensão do documento e confuso ao se deparar com a variedade de opções apresentadas que, todavia, é necessária se for levada em consideração a grande diversidade de problemas a serem resolvidos.
Na verdade, a única questão importante para o comprador é especificar o serviço que ele espera de seu equipamento e, se possível, fornecer alguma indicação do regime de trabalho dos vários movimentos.
Critérios para Emissão de Certificados: Saiba Mais!
ATENÇÃO:O Treinamento é Noções Básicas de Aperfeiçoamento Livre. *Não é substituto de formação acadêmica ou ensino técnico.
Conteúdo Programático Normativo
Termos e definições;
Símbolos e abreviaturas;
Condições gerais;
Classificação e cargas;
Classificação das estruturas, mecanismos e componentes;
Plano geral de classificação;
Classificação do equipamento em geral;
Classificação dos mecanismos individuais;
Classificação dos componentes;
Carregamentos considerados no projeto de estruturas;
Cargas principais;
Cargas devido ao movimento vertical;
Cargas devido aos movimentos horizontais SH;
Cargas devido aos efeitos climáticos;
Casos de solicitação;
Caso I: equipamento em operação normal sem vento;
Caso II: equipamento em operação com vento limite de serviço;
Caso III: equipamento submetido a solicitações excepcionais;
Selecionando o coeficiente de amplificação MX;
Efeitos sísmicos;
Solicitações consideradas no projeto de mecanismos;
Solicitações tipo SM;
Solicitações tipo SR;
Caso I — Serviço normal sem vento;
Caso II — Serviço normal com vento;
Solicitação III – Cargas excepcionais;
Cálculo de SM para os diferentes movimentos;
Harmonização das classes de utilização de equipamentos e mecanismos;
Como exemplo de aplicação é apresentado o seguinte caso: Ponte rolante com carro; giratório A classe de utilização para a ponte rolante deve ser U5;
As proporções αi devem ser estimadas conforme descrito a seguir;
Calculo de solicitações devido à aceleração de movimentos horizontais;
Dados básicos;
Procedimento;
Forças de inércia a serem consideradas no projeto da estrutura;
Justificativa;
Explicação do método;
Descrição do sistema físico;
Cálculo de solicitações no caso de movimento linear;
Dados gerais;
Efeito das forças de inércia sobre a carga;
Efeito das forças de inércia sobre as estruturas do equipamento;
Cálculo de cargas no caso de movimento de giro;
Cálculo de cargas no caso de movimento da lança;
Sistemas com aceleração controlada;
Conclusões gerais;
Reações transversais devido ao movimento do equipamento;
Modelagem do equipamento;
Relação entre as forças tangenciais e os deslocamentos;
Forças devido ao enviesamento (skewing);
Forças tangenciais, Fx e Fy; Ângulo de enviesamento α;
Exemplos de espectro de carga;
Espectro de carga em forma escalonada;
Variação da tensão em função do tempo durante cinco ciclos de tensão;
Fator Ψ; Curva de elevação e descida quando SL e SG possuem sinais opostos;
Coeficiente λ;
Distribuição das cargas laterais nas rodas;
Esbelteza aerodinâmica; Relação de espaçamento;
Elementos inclinados em relação à direção do vento;
Modelo do equipamento; Valor de Th;
Diagrama de cargas na estrutura;
Diferentes combinações de pares de rodas;
Posição dos pares de rodas;
Forças tangenciais e deslocamentos;
Forças que agem no equipamento na posição enviesada;
Cargas FGy e Fy1.1/Fy2.1 relativas aos sistemas AFF para equipamentos com rodas flangeadas;
Classes de utilização; Classes de espectro;
Grupos de equipamentos;
Exemplos de classificação de equipamentos em grupo;
Classes de utilização;
Classes de espectro; Grupos de mecanismos;
Orientação para o grupo de classificação do mecanismo;
Classes de utilização; Classes de espectro;
Grupos de componentes;
Valores de β2 e Ψmin; Valores de Vh para estimativa de Ψmin;
Tempos de aceleração e valores da aceleração;
Coeficiente dinâmico para esforço devido aos para-choques;
Pressão do vento de projeto em operação;
Vento fora de serviço;
Coeficientes aerodinâmicos;
Coeficientes de redução;
Valores do coeficiente de amplificação Mx;
Valores do coeficiente de amplificação qm;
Duração total do uso (T) dos equipamentos de elevação em horas;
Duração total de uso Ti (em horas) dos mecanismos em termos de T e αi;
Classes de utilização para equipamentos e mecanismos;
Duração total de uso Ti (em horas) e classe de utilização dos mecanismos;
Valores de T1;
Valores de ζ1i, ζ2i v1i e v2i.
Fonte: NBR 8400-1 – Equipamentos de elevação e movimentação de carga – Regras para projeto – Parte 1: Classificação e cargas sobre as estruturas e mecanismos. (74 págs).
Complementos para Máquinas e Equipamentos quando for o caso:
Conscientização da Importância:
Manual de Instrução de Operação da Máquina ou Equipamento;
Plano de Inspeção e Manutenção da Máquina ou Equipamento seguindo a NR 12;
Relatório Técnico com ART da Máquina ou Equipamento conforme NR 12;
Teste de Carga (com ART) conforme NR 12;
END (Ensaios Não Destrutivos) conforme NR 12;
Ensaios Elétricos NR 10;
Tagueamento de Máquinas e Equipamentos;
RETROFIT – Processo de Modernização;
Checklist Diário;
Manutenções pontuais ou cíclicas.
Complementos da Atividade:
Conscientização da Importância:
APR (Análise Preliminar de Riscos);
PE (Plano de Emergência);
PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
GRO (Gerenciamento de Riscos Ocupacionais);
Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate;
A Importância do conhecimento da tarefa;
Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
Proteção contra incêndios;
Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
Impacto e fatores comportamentais na segurança;
Fator medo;
Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
Como controlar a mente enquanto trabalha;
Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
Porque equilibrar a energia durante a atividade afim de obter produtividade;
Consequências da Habituação do Risco;
Causas de acidente de trabalho;
Noções sobre Árvore de Causas;
Noções sobre Árvore de Falhas;
Entendimentos sobre Ergonomia;
Análise de Posto de Trabalho;
Riscos Ergonômicos;
Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communiccation Standard) – OSHA;
Exercícios Práticos:
Registro das Evidências;
Avaliação Teórica e Prática;
Certificado de Participação.